Espaço Pedagógico

Olá professor, aqui você estará acompanhando diversos textos para o aperfeiçoamento de suas aulas e capacidade no ensino.


 A DIDÁTICA E A BÍBLIA

INTRODUÇÃO
A Bíblia é a Palavra de Deus enviada aos homens. Nela, encontramos a Didática divina, desde o Velho Testamento até o Novo Testamento. Vemos Deus tratando com o homem, ensinando-lhe, treinando-lhe e testando ou avaliando seu comportamento ante os seus sábios ensinamentos. Com Jesus Cristo, encontramos a perfeição do ensino , em seus discursos, nas parábolas, nas interrogações, nos diálogos e na prática de sua doutrina. Neste trabalho, tentamos fazer alguma ligação entre a didática do ensino e a Bíblia.
1. CONCEITOS
1.1. DIDÁTICA. 1."A técnica de dirigir e orientar a aprendizagem; técnica de ensino". 2."O estudo desta técnica". (Dic. Aurélio). "É a ciência, a arte e a técnica de ensinar". Como ciência, baseia-se em princípios científicos, chamados de "leis do ensino"; como arte, envolve a prática e a habilidade em comunicar conhecimentos; como técnica, utiliza métodos e recursos que facilitam o processo ensino-aprendizagem.
1.2. EDUCAÇÃO. "Podemos dizer que a educação é um processo contínuo de desenvolvimento e aperfeiçoamento da vida".(EETAD, p.6); GREGORY (p. 11,12) vê dois conceitos de educação: "Primeiro, o desenvolvimento das capacidades; segundo, a aquisição de experiência". "É a arte de exercitar e a arte de ensinar". Com isso, o resultado esperado é "uma personalidade bem desenvolvida física, intelectual e moralmente, com recursos tais que tornem a vida útil e feliz, e habilitem o indivíduo a continuar aprendendo através de todas as atividades da vida".
1.3. EDUCAÇÃO CRISTÃ. É o processo de ensino-aprendizagem proporcionado por Deus, através de sua Palavra, pelo Poder do Espírito Santo, transmitindo valores e princípios divinos. É diferente da educação secular, que só transmite instruções e conhecimentos, deixando de lado os valores éticos, morais e espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é a Bíblia Sagrada.
1.4. EDUCAÇÃO RELIGIOSA. "...é um programa de ensino bíblico, cuja finalidade visa à integração da pessoa na igreja, seu desenvolvimento espiritual e maturidade cristã" (DIRETRIZES da Ed. Religiosa nas Ass. de Deus, p. 1). A educação religiosa é desenvolvida:
1) NA IGREJA (No ministério pastoral)
2) NA ESCOLA DOMINICAL
3) NO LAR (Culto Doméstico, atitudes, exemplo dos pais, etc)
1.5. PEDAGOGIA. Originariamente, pedagogia significava "a ciência de dirigir crianças". A palavra vem de PAIDOS (Criança), AGEIN (conduzir) e LOGIA (tratado, ciência, estudo); 1."Teoria e ciência da educação e do ensino; 2.conjunto de doutrinas, princípios e métodos de educação e instrução que tendem a um objetivo prático" (Dic.). Enquanto a Didática (prática) se volta para o ensino propriamente dito, a pedagogia volta-se para a Educação (Ciência, doutrina).

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ESCOLA DOMINICAL COMO ESPAÇO DA EVANGELIZAÇÃO

I - Introdução
É impossível refletir sobre a Escola Dominical sem que fiquem claras duas funções por ela exercidas: ensino e evangelização. Isto é, querigma (pregação) e didaquê (ensino). 
Desde os tempos bíblicos, a preocupação com o ensino e a evangelização é muito forte. No Antigo Testamento, Israel é chamado a educar as gerações vindouras sobre a lei de Deus. No Novo Testamento, Jesus dá instruções a seus discípulos, na grande comissão de Mateus 28.18-20 enfatizando a pregação e o ensino. 
Desde os primórdios, a Igreja Cristã permaneceu, enquanto pôde, aprendendo nas sinagogas e recebendo os ensinos. Quando foi expulsa das sinagogas, passou a reunir-se nas casas (Atos 2.42) 
II - Origem da Escola Dominical 
A Escola Dominical teve sua origem na Inglaterra, com Robert Raikes, em 1780. Ela tinha o propósito de oferecer instrução às crianças pobres que trabalhavam, usando para isso o único dia livre da semana. Raikes tirava as crianças das ruas, limpando-as, alimentando-as e iniciando-as ao estudo da Bíblia. 
III - Modelo em sua Gênese 
A Tinha o propósito de oferecer educação básica aos que não podiam freqüentar escolas públicas.
B O objetivo era a Educação Cristã, isto é, transmitir o conhecimento religioso e o comportamento associado a ele à classe mais empobrecida de jovens.
C Fornecia um alicerce sobre o qual as crianças podiam construir suas vidas morais. 
IV - O que é Educação Cristã? 
A Educação Cristã é um processo dinâmico para a transformação, libertação e capacitação da pessoa e da comunidade.
B Ela se dá na caminhada da fé e se desenvolve no confronto da realidade histórica com o reino de Deus, num comprometimento com a missão de Deus no mundo, sob a ação do Espírito Santo, que revela Jesus Cristo segundo as Escrituras. (PVM, p.98). 
V - O que é evangelização? 
A evangelização, como parte da missão, é encarnar o amor divino nas formas mais diversas da realidade humana, para que Jesus Cristo seja confessado como Senhor, Salvador, Libertador e Reconciliador. A evangelização sinaliza e comunica o amor de Deus na vida humana e na sociedade, através da adoração, proclamação, testemunho e serviço. (PVM) 
VI - Reflexão Sobre a Escola Dominical Hoje 
No livro “Vencendo os Inimigos da Escola Dominical”, Lécio Dornas, em sua avaliação da Escola Dominical, detecta os seguintes problemas: 1. Mesmice pedagógica
2. Superficialidade hermenêutica (biblicismo – sem Bíblia e interpretação sem contexto) 3. Insuficiência na didática (às vezes tem conteúdo, mas não preparou para ensinar)
4. Visão equivocada do ato de ensinar (falta vocação)
5. Acomodação
6. Presunção (pessoa que sabe tudo)
7. Falta de material didático adequado 
Considerando que, no âmbito da Escola Dominical, o visitante é também o aluno para evangelização e ensino, precisamos repensar nossa proposta de Escola Dominical = ensino x evangelismo. 
Lendo o livro “Se você finge que ensina eu finjo que aprendo”, vemos o seguinte: a aula versa sobre qualquer coisa menos sobre o assunto do livro (lição). Professores/as pensando ter ensinado e alunos/as convictos/as de que sabem alguma coisa. Penso que a Escola Dominical, em muitos momentos, tem se tornado uma escola de alunos/as sem vida, é uma escola da teoria do “fingimento”. George Barna, em seu livro “Evangelização Eficaz” analisa a vida e o conhecimento da geração evangélica em meio às mudanças atuais. Ele conclui o seguinte: “Muitos alunos são capazes de citar com precisão os programas de televisão do horário nobre e não são capazes de afirmar com precisão os temas básicos da fé cristã”.
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INTRODUÇÃO À DIDÁTICA DOMINICAL

Este trabalho visa compreender alguns elementos da Didática, explicitando a subordinação do processo didático às finalidades educacionais da igreja e colocar à disposição conhecimentos teóricos e práticos para orientar a ação pedagógica dos professores que optaram pela dedicação à EBD.
PEDAGOGIA/EDUCAÇÃO, DIDÁTICA/ENSINO
Para entender a Didática é necessário analisarmos, grosso modo, o que é Educação, Ensino e Instrução / Pedagogia e Didática. O termo Educação é bem abrangente em seus significados. Em sentido amplo, a Educação compreende os processos formativos que ocorrem na sociedade, que modificam, conservam valores, produzindo cultura. Em sentido restrito, a educação ocorre em instituições específicas como é o caso da EBD, com finalidades explícitas baseadas no ensino e na instrução; neste sentido é uma ação consciente, deliberada e planificada. Cabe informar que há a modalidade de educação não-intencional e intencional. Esta ocorre quando há objetivos definidos conscientemente e são executados por meio de instituições escolares e extra-escolares; aquela se refere à influência do meio sobre o indivíduo, gerando valores, idéias, práticas, sem contudo haver intencionalidade de um determinado grupo social. A instrução se refere à formação intelectual e ao desenvolvimento das capacidades cognoscitivas por meio do domínio do saber sistematizado. O ensino se refere às condições e meios necessários à realização da instrução. Em resumo a instrução é o aluno e o saber em interação mútua e o ensino é muito mais amplo, pois consiste em planejamento, organização, direção e avaliação das atividades didáticas, concretizando com eficiência as tarefas da instrução. O ensino abrange tanto o trabalho docente como a atividades de estudo dos alunos.
Pode haver instrução sem o ensino. Três termos foram definidos acima: a Educação contém o Ensino e Instrução. Os três estão intimamente relacionados. A Pedagogia (do grego: Paidós + Agogós = criança + conduzir) é a ciência que estuda e teoriza sobre a Educação, investigando sua natureza e finalidades, bem como todas as suas nuances. Ela, tendo por objeto a educação, investiga também o ensino e a instrução. Para isso se compõe de ramos de estudos próprios: Teorias da Educação, Didáticas, Organização Escolar, História da Educação, etc., e busca em outras ciências esclarecimentos que concorrem para a elucidação de fenômenos educativos: Sociologia, Filosofia, Psicologia, etc.. Há quem considere que a Pedagogia supervaloriza a Psicologia.
A Didática é um dos principais ramos da Pedagogia. Ela investiga os fundamentos e as condições para a realização do ensino que contém a instrução. A Pedagogia codifica o conhecimento amplo sobre a educação e a Didática o decodifica para a realização do ensino. Concluímos que o objeto da Pedagogia é a Educação e a Didática, disciplina da própria Pedagogia, é a teoria do ensino.

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ESCOLA DOMINICAL SEM FINGIMENTOS NO ENSINO

Dedicatória
Dedico este trabalho, aos alunos do Seminário Teológico Paulo Leivas Macalão e aos alunos da Escola Dominical, em especial a classe Unidos em Cristo, pelas experiências que me proporcionaram nestes anos de dedicação ao ensino da Palavra de Deus.
Dedico também aos professores da Escola Bíblica Dominical, que tem demonstrado desejo de servir os propósitos de Deus. Obrigado Senhor Jesus!
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Os psicólogos educativos trabalham com os problemas de aprendizagem e ensino, pesquisando novos métodos para tornar o ensino escolar mais eficaz. A Filosofia da Educação também deu sua grande contribuição, pois os educadores passaram a avaliar e questionar seus métodos: O que é ensinar? O que ensinar? O que é aprender? Que grupo de pessoas ensinarei? Que métodos posso usar?
Didática
O vocábulo didática vem do grego "didaskalos", que quer dizer "arte de ensinar". Foi empregada pela primeira vez com o sentido de ensinar em 1629, por Raike, em seu livro "Principais aforismas didáticos". O termo, porém, foi consagrado por João Amus, na sua obra "Didática Magna", publicada em 1657.
Didática, assim, primeiramente significou arte de ensinar. E como arte, a didática dependia muito do jeito de ensinar, da intuição do professor, uma vez que havia pouco aprender para ensinar. Esse "jeito de ensinar", pelo que tudo indica, advém da capacidade da empatia do professor, que se prende à sensibilidade de colocar-se na situação de outrem e, assim, melhor se sentir e compreender a situação que o outro esteja passando. Esta capacidade de empatia (colocar-se no lugar do outro) facilita a chegada do professor até junto do educando, com maiores facilidades para aplicação didática, na orientação da aprendizagem. "As relações entre quem ensina e quem aprende repercutem sempre na aprendizagem." (Jeromer Bruner, citado por Antonio Xavier Teles, no livro Psicologia Moderna).
Ensinar: Arte ou dom?Será que alguém pode, na verdade aprender a ensinar? Talvez você já disse: "Eu pensei que ensinar fosse um dom que algumas pessoas tem por natureza!". É verdade que certos indivíduos possuem capacidades especiais para ensinar, mas também é correto dizer que esta arte pode ser adquirida. "O ensino é uma arte que pode ser adquirida por que é governada por leis definidas. Estude... e você descobrirá que está ensinando bem", como disse Myer Pearlman, no livro Ensinando com Êxito na Escola Dominical.

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COMO OTIMIZAR O ENSINO NA E.B.D.

Nós professores muitas vezes negligenciamos a didática acreditando que qualquer aula está muito bom e que basta passar o conteúdo; isso é uma completa ilusão, pois a nossa aula precisa ser a melhor possível, porque estamos fazendo-a para Deus e assim precisamos nos esforçar para colocarmos em prática alguns elementos didáticos na nossa prática docente para que o processo ensino-aprendizagem seja mais dinâmico e eficiente.
O que se pretende é que nosso aluno de EBD cresça em todos os sentidos, como está na bíblia, na graça e no entendimento, seja apto para pregar, ensinar e defender a fé que professamos. Por tudo isso sugerimos que os irmãos leiam, reflitam e o mais importante coloquem em prática o que se segue:
Jamais faça uma aula de improviso
Sempre se planeje antes, ore, pesquise, estude o tema, debata com alguém, tire suas dúvidas. isso vai valorizar intensamente sua aula, o aluno sempre percebe quando o professor não se preparou, quando ele está inseguro, e assim o professor mata o aluno, pois tira o estímulo do mesmo e é por isso que muitas vezes o aluno deixa de freqüentar a EBD, pois ele vem e só escuta besteiras.
É preciso se fazer uma aula com profundidade, com conteúdo. Eu aconselho você pesquisar em enciclopédias, manuais bíblicos, Bíblias de estudos, comentários bíblicos, dicionários bíblicos, revistas teológicas ou cristãs de boa qualidade (em outra oportunidade estarei repassando uma bibliografia).
Se possível faça um curso teológico o mais rápido possível para ter um repertório global teológico mais consistente. Sabemos que a revista da CPAD usada em muitas igrejas já vem com algum subsídio mas não é o suficiente para o professor; a revista não deve ser uma fonte exclusiva da sua aula; ela deve funcionar como um roteiro, o enriquecimento da sua aula é uma tarefa essencial e só você pode fazer isso, é uma questão de compromisso, interesse e força de vontade de fazer o melhor possível para Deus e respeitar os seus alunos.
Objetivos
Lembre-se que escola dominical é uma escola e não um culto de adoração, louvor ou oração, portanto nunca fuja do assunto em pauta, nada de contar testemunhos, cantar, orar, contar anedotas, contar casos, entrar por assuntos paralelos, pois este não é o momento adequado. Cumpra sempre o que está proposto nos objetivos daquela aula, porque se não tudo perde o sentido, é uma pura perda de tempo e revela um total descaso do professor com a proposta da Escola Bíblica. Geralmente quem faz isso é o professor preguiçoso que não se preparou, que está ali de improviso. Isso é lamentável mas acontece muito; portanto, vigie.
Aula participativa
Deixe o aluno participar ativamente da aula, abrindo espaço para ele questionar, tirar suas dúvidas, expor suas opiniões; isso tornará suas aulas mais dinâmicas, participativas, porém evite as polêmicas desnecessárias. Se por acaso um ou outro aluno tentar polemizar e não se não conseguir o consenso, peça para tratar particularmente com ele em outra oportunidade, mas dê seqüência à aula, agora cuidado nunca deixe seu aluno sem resposta, nunca deixe seu aluno na incerteza. Se no momento você não souber da resposta, a melhor saída é ser honesto, diga que no momento não sabe, mas que vai pesquisar e na próxima aula trará a resposta, mas não esqueça você assumiu o compromisso, então realmente traga a resposta na aula seguinte sob pena de cair no descrédito da turma.


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OS OBJETIVOS DA ESCOLA DOMINICAL

1. Ganhar Almas para Jesus – A EBD pode tornar-se num dos mais eficientes meios de evangelização. O professor não pode salvar seus alunos, mas pode leva-los a Cristo, o Salvador, como fez André (Jo. 1:42). A Bíblia diz ensina a criança no caminho que ela deve andar,,,(Pv. 22:6).

2. Desenvolver a espiritualidade e Caráter Cristão – O ensino da Palavra é uma obra espiritual, significa a cultura da alma. Ganhar o aluno para Cristo é apenas o início da obra, é mister cuidar em seguida da formação dos hábitos cristãos no aluno. São os hábitos que formam o caráter, e este influi no destino da pessoa. Afirma a psicologia: O pensamento conduz ao ato, o ato conduz ao hábito, o hábito ao destino da pessoa. 

3. Treinar o aluno para o serviço Cristão – Ao prover treinamento espiritual, a EBD, apresenta ao aluno oportunidades ilimitadas de servir ao Divino Mestre. É tempo de explorarmos o ilimitado potencial latente no vasto campo da Escola Dominical. O tríplice alvo da EBD pode ser plenamente atingido, pois a obra pertence a Deus, pela qual Ele vela com insondável amor. A EBD, é a melhor escola do mundo. Eis o porquê dessa primazia:

Seu Livro Texto é o Melhor: A Bíblia o Mapa que nos Guia.

Seu Supremo Dirigente: O Deus vivo, Todo Poderoso, Amoroso, Criador de todas as coisas 

Seu Alcance: É o mais vasto do mundo, do bebê ao ancião.

Seus Alunos: São os melhores do mundo, os que amam a Deus e a sua Palavra.

Seus Resultados: São os melhores do mundo, são infalíveis, materiais, espirituais e eternos.

Professor seus objetivos estão sendo alcançados? Seus alunos estão tendo uma compreensão clara sobre os ensinamentos? Você tem notado alguma mudança substancial no comportamento e atitudes deles? Talvez seja o momento de fazer uma reflexão. 

4. Professor, não se esqueça... 

O crescimento espiritual e intelectual dos alunos que Deus lhe confiou depende de seu preparo; esmerece-se nesse ministério, dedique-se de corpo e alma. Afinal, ensinar é também cumprir a Grande Comissão que o Senhor Jesus entregou à sua igreja. 

Como professor, a sua pontualidade e assiduidade são elemento motivador para a pontualidade e assiduidade dos alunos. 

A Escola Dominical é um dos meios mais eficazes de se evangelizar. Em algumas igrejas, porém, ela já não pode ostentar esta característica que, nos primórdios, fez a pujança de muitos avivamentos. 

Estude a lição com carinho conferindo as citações em sua Bíblia e peça a Deus criatividade, pois é sempre bom inovar em cada aula. Isso estimula o interesse dos alunos pela freqüência. 

A disciplina em uma sala de aula é muito importante. Permita que seus alunos participem ativamente deste estudo, pois isto é uma necessidade no processo ensino-aprendizagem. Mas seja firme, tão logo surja qualquer problema, por menor que seja. Na casa de Deus, tudo deve ser feito com decência e ordem. 

A participação do aluno só será efetiva, se você tratar a todos por igual. Por isso, não se irrite e nem se impaciente com facilidade, pois se isso acontecer, será a sua derrota. Fale em bom tom, com naturalidade, sem gritar, mas com firmeza. Faça com que os alunos se sintam importantes para você. Não ameace e nem agrida o desatencioso. Procure saber quais motivos que o levaram a isso. 

Um bom planejamento é feito com antecedência e, sem ele, o professor sentirá dificuldades diante da classe, pois terá de improvisar, ou ficar na rotina, ou ainda poderá ser pego de surpresa, com alguma pergunta dos alunos. 

Além de dominar os recursos da didática, lembre-se de que você como professor da Escola Dominical, deve primar pelo conhecimento bíblico-doutrinário. Caso contrário: como poderá ensinar a Palavra de Deus? 

Lembre-se: Ensinar na Escola Dominical é comunicar, mostrar, explicar, orientar e despertar a mente do aprendizado para o conhecimento da Palavra de Deus. Só através de um ensino bem estruturado, é possível alcançar-se radicais mudanças de comportamento, bons conhecimentos bíblicos e uma elevada formação espiritual. “O futuro do nosso aluno depende do que for ensinado agora”. Amém!
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AULAS CRIATIVAS PARA ESCOLA DOMINICAL

Fonte: IDA GOSPEL 


MATEUS 28.19-20
ENSINAR NÃO FOI UM PEDIDO FOI UMA ORDEM!
JESUS NÃO DISSE: SE VOCE QUISER, SE LEVAR JEITO, SE TIVER TEMPO, SE GOSTAR...  A ultima ordem de Jesus deveria ser nossa primeira ocupação.
O ‘ide’ é para todos. E toda criatura, inclui as crianças. (marcos 16.15)
Nem todos serão professores de escolinha, mas todos tem que evangelizar e mais cedo ou mais tarde haverá crianças no seu caminho esperando para ouvir sobre o amor de Deus...


MARCOS 10.13-14
‘DEIXAI VIR A MIM OS PEQUENINOS E NÃO OS IMPESSAIS’ SABE O QUE ACHO MAIS INTERESSANTE? É QUE QUEM OS IMPEDIAM ERAM OS PRÓPRIOS DÍSCIPULOS...
Hoje não tem sido diferente em muitas igrejas. O mundo lá fora e até muitas seitas já descobriram nas crianças um campo fértil! Mas nós as temos afastado de Jesus.


QUANDO? 
Quando não lhes damos valor. Quando nossa escolinha é feia, suja, desorganizada, com lixo que chamamos de brinquedos,quando não há professores preparados,quando não há pregação ou ensino verdadeiro. só o velho: você finge que ensina e eu finjo que aprendo...
Por exemplo: se sou professora de piano, dou aula por um ano, mas quando meu aluno vai se apresentar não toca nada, é porque não aprendeu... Logo não houve nenhum ensino! Só terei realmente ensinado se houver aprendizado, caso contrario não ensinei, só tentei... (ou nem isso)

MUITOS SÃO LIGEIROS EM APONTAR PROBLEMAS ( MAS NÃO AS CAUSAS...)
*as crianças não prestam atenção
*faltam muito
*não param de falar
*não obedecem
*não me entendem
*e por ai vai...

MAS PENSE UM POUCO NA VISÃO DO ALUNO (e seja sincero)
Você assistiria uma aula sua? Como tem sido suas aulas?Aquela maravilhosa mesmice de todo dia... sempre na mesma ordem, no mesmo tom de voz;cheia de palavras tão difíceis que até facilita a gente de não entender, monótona, repetitiva...
...Não sei onde ouvi esta história, mas é bem interessante:
Uma vez um pregador notou que todo domingo ele começava a pregar e dali 15 min.o povo começava a dormir, isso se repetia todo domingo, ele então resolveu gravar o culto, porque uma pessoa dormir, ainda vai, mas tanta gente? Só podia ter algo errado!
Bom, levou o vídeo pra casa começou a assistir, dali 15 min....ele estava roncando...
SOLUÇÃO:

Mesmice se vence com criatividade!!! PORQUE VOCÊ NÃO IRÁ CONSEGUIR RESULTADOS DIFERENTES FAZENDO A MESMA COISA! ENTÃO MUDE!! 
Ache um jeito novo de falar do mesmo assunto. ache uma maneira criativa de contar a mesma historia...
IDÉIAS

Nunca gostei quando me dizem que tenho que fazer algo, mas não me dizem ‘como’. O que adianta uma pessoa ir ao médico,ter o problema diagnosticado mas sair sem a receita? Então vou dividir com vocês o que tem dado resultados. coisas que podem ser usadas em qualquer aula e sobre qualquer assunto e são simples de se fazer...


Quando vamos falar com crianças a primeira coisa de que precisamos é ganhar sua atenção inicial, senão a aula estará perdida.
Diferente dos adultos elas são comunicativas, todas se conhecem, e quando não, fazem questão de se conhecer e saber das novidades, por isso é preciso fazer algo que desperte sua atenção para nós...


*USANDO OBJETOS:
 –numa sala lotada ao iniciar a aula abri uma sombrinha e coloquei na cabeça. Pronto! Todos estavam olhando pra mim... mas é claro que tinha haver com o assunto. Perguntei pra que servia:’pra se proteger da chuva tia!’ Ai, como sou cheia de histórias, contei uma minha: ”quando eu era pequena, voltava da escola e o céu escureceu como noite! Eu via meu ponto de ônibus e pensei em correr até lá, mas é claro que como sempre não deu tempo e cheguei lá ensopada... quando abri a bolsa pra pagar, qual minha surpresa? Eu tinha um guarda chuva! Fiquei com tanto medo de me molhar que esqueci que estava comigo... às vezes fazemos assim com Deus, na hora do medo esquecemos que Ele está conosco... sempre pronto para nos proteger” (Isaias 43.1).
Cada um escreveu seu medo num papel, oramos e rasgaram na lixeira. (leia antes ,tem coisa que não é medo, mas caso de polícia)

Você pode usar qualquer objeto, desde que tenha haver com a aula. outro exemplo:use escova de dente,toalha de banho,pente...pergunte quem usa isso,e se é só no domingo...fale sobre que se santificar também é todo dia
Enfim, use objetos...

*PERGUNTAS CURIOSAS:
‘ quem aqui já foi pescar?’, ’quem sabe o que tenho aqui nesta caixa?’, ’quem sabe pra quê isto serve?’, ’quem já usou isso?’ Eles são curiosos e gostam de dar respostas... isso desperta o interesse.(como já disse antes, tem que ser de acordo com o que for ensinar senão de nada serve)

*MUDANDO A SALA:
- isso cria a expectativa de “o que será que vai acontecer aqui?” Mude a frente com o fundo, faça um círculo de cadeiras, deixe só um tapete, mas lembre-se! Eles esperam algo novo, então não os decepcione!!!
*MUDANDO A ORDEM DOS ACONTECIMENTOS:
 de vez em quando mude um pouco, dê coisas fora da programação, mude a hora da oferta com a da atividade,a hora da historia com o louvor...

*USANDO ILUSTRAÇÕES:
toda criança gosta de uma boa historia. ela é um dos meios mais eficientes de ensino, o método que Jesus, o maior mestre,usava ao ensinar. Conte histórias que ajudem as crianças a entender melhor o assunto, ou historias sobre quando você era pequeno...

*COMPLETE A FRASE:
coloque parte da palavra na lousa, pode ser o nome do personagem, da história, do assunto; e ao começar a aula pergunte quem sabe completar, vá dando dicas: ZA... ele era baixinho,queria ver Jesus, subiu em uma arvore, etc. (Zaqueu)

*AVALIANDO:
escreva algo na lousa para responderem na entrada: ’Jesus pra mim é... ’e deixe cada um escrever o que pensa, assim você vai saber o que eles tem aprendido.

*MÚSICAS:
escolha ‘uma’ sobre o que você vai ensinar, deixe-os ouvir (ou assistir no dvd) depois peça para escreverem ou desenharem o que entenderam. você também pode entregar a letra por escrito ou escrever na lousa.

*VÍDEO:
mas não use o vídeo como pretexto  para não dar aula e não se preparar. Não vá colocar de uma só vez toda coleção do midinho...escolha sempre ‘um’só tema para não confundir a criança, e assista “antes” delas , prepare uma atividade, sempre de acordo, se preciso dê pausas para explicações...lembre-se que não fomos chamados para distrai-las, mas para ‘ensiná-las!” (também existem dvd‘s do autor Max Lucado com desenhos infantis, como: você é especial e se eu tivesse um nariz verde, entre outros, são muito bons.)

*VISUAIS:
mesmo com os maiores isso chama a atenção, desenhe partes da historia e vá colando ou mostrando enquanto conta. Faça-as em formatos diferentes, redondos, triângulos...

*COLOCANDO EM PRATICA:
dê algo para ‘fazerem’ dê acordo com o que aprenderam. Por exemplo: quando ensinei sobre evangelismo, fiz um cartaz sobre o assunto, colei fig. Mostrando formas de evangelizar, e dei a eles folhetos de evangelismo infantil (existe há muito tempo e eu nem sabia, você pode criar até um carimbo p/ eles mesmos carimbarem) ou cartões mig-meg convite. Isso os deixou muito motivados!
Evangelizaram mesmo! trouxeram muitas pessoas, e me contaram tudo que aconteceu... (mas lembre-se de insistir que não conversem nunca com estranhos sem a presença de seus pais ou responsáveis! o mundo é perigoso, é preciso vigiar!)
Diga para convidarem seus amiguinhos da vizinhança, da escola, seus primos, pais,  avós, tios...e estranhos só quando acompanhados por responsáveis.
O método mais eficaz de evangelizar crianças é deixando a própria criança fazer isso, ninguém traz mais crianças pra igreja que a própria criança... (eu confirmei isso)
Bom, continuando, quando falar de intercessão, ensine-as deixando fazerem pedidos por algo ou alguém e orem com os pedidos.
...Procure dar alguma coisa para elas fazerem de acordo com aquilo que você ensinou...

*MURAL :
 faça murais junto com eles, escolha um tema, por exemplo: tipos de oração. Em cima a frase:
-‘quero te ver na igreja’ ensine sobre intercessão e eles desenham alguém que gostariam que se convertesse.
-‘Deus me perdoe por... ’ Ensine sobre arrependimento e eles fazem um envelope, decoram com recortes, lantejoula, etc. depois escrevem dentro pelo que pedem perdão e fecham o envelope, só à tia vai ler. Cada um cola o seu no mural...
-‘agradeço a Deus por... ’Ensine sobre agradecimento, eles fazem desenhos, colam no mural e depois todos o decoram, os meninos fazem joaninhas, as meninas flores e borboletas e juntos todos vão trabalhando e dando suas idéias.(existem mais tipos de oração e uma infinidade de temas...)

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5 FERRAMENTAS QUE FORMAM OS HÁBITOS, ATITUDES E A VIDA DE UMA CRIANÇA





O aprendizado de uma criança é feito, em cada lar, de 5 maneiras, para o bem ou

para o mal. Trata-se de 5 coisas que estamos fazendo continuamente. São as
“ferramentas” que formam os hábitos, atitudes e a vida de uma criança. E é a
maneira como manejamos essas “ferramentas” que determina o que lhes
ensinamos.


1. Exemplo. Analise bem o que se passa em sua casa, e veja se essas coisas

não estão influenciando seus filhos. Pergunte a si mesma: “o que estou
ensinando ao meu filho pelo meu exemplo e pelo das pessoas que entram
e saem de meu lar?”


2. Incentivo. Que tipo de atos e atitudes estou incentivando, e que tipo estou

deixando de incentivar, com meus elogios e palavras de apreciação? Por
exemplo, quando uma criança recebe muita atenção por um mau
comportamento, mas não recebe nenhuma quando se comporta bem, está
recebendo incentivo para se comportar mal.


3. Explicações. A maneira como explicamos as coisas para as crianças, ou

não, tem muita importância. As respostas que damos às perguntas, tais
como: porque vamos à igreja, porque temos que compartilhar os
brinquedos, quem é Deus, etc, _ que nós lhe damos diariamente, às vezes,
com certa irritação por estarem fazendo tantas perguntas, são muito
importantes. Precisamos pensar bastante nas respostas que damos e expôlas
em termos que as crianças compreendam bem. Lembre-se: o silêncio é
uma forma de resposta. Em alguns casos, será uma explicação sábia, em
outros, será uma explicação perigosa. Se não souber responder, explique
que não sabe mas que irá se informar e depois dê a resposta da melhor
forma possível. Mas não esqueça de realmente atender a essas perguntas.


4. Experiência. E as experiências que seus filhos estão tendo? O que estão

aprendendo com elas? Estão aprendendo que a desobediência de leis e
princípios sempre traz conseqüências? Que a vida contém perigos, bem
como prazeres? Estão aprendendo a confiar ou a temer? Não poderemos
ter o controle de todas as experiências por que passam nossos filhos, mas
podemos controlar a maior parte das que vão entrar na formação de sua
personalidade. Podemos encarar cada experiência como uma oportunidade
de aprendizado, e orar para que Deus nos oriente na forma de as usarmos
para ensinarmos as lições que realmente queremos que eles aprendam.


5. Correção. Naturalmente a correção nem sempre é castigo físico. Para

algumas crianças basta uma palavra. Basta simplesmente dizer-lhes em
voz calma: “Não, não toque nisso”. Já é uma correção. Não é necessário
que a mãe fique irritada e nervosa, ou tome atitude de vingança. Privar o
filho de certos privilégios, também é correção, bem como colocá-lo em uma
cadeira, durante quinze minutos, ou fazê-lo brincar sozinho em seu quarto,
quando briga com outras crianças. Todas essas formas de correção, são
muitas vezes, mais eficientes do que palavras insensatas que dizemos em
momentos de extrema irritação e nervosismo. “Repreender” e “reprovar”
são dois termos que a Bíblia emprega para designar correção. Se não o
fizermos, as crianças não vão saber quais são seus limites. Mas lembre-se:
devemos reprovar o comportamento e não a criança em si.
Algumas mães (e pais) recorrem apenas à correção para ensinar seus filhos. Elas
não lembram que essa é apenas uma da 5 ferramentas que Deus nos concedeu.
Ignoram que estão ensinando os filhos também pelo incentivo, pelo exemplo,
pelas explicações e experiências, tanto quanto pelos castigos que aplicam. Dessa
forma, ao invés de serem utilizados para o atingir o mesmo objetivo, voltam-se uns
contra os outros.


Então, são estes os termos que operamos: exemplo, incentivos, explicações,

experiências e correção. Agora temos que perguntar: “o que vamos fazer com
esses elementos? Quais são os objetivos que queremos alcançar na criação dos
filhos?”.


Para ajudá-los nessa tarefa, façam o seguinte estudo bíblico em casa:



O que Deus quer de meu filho:

(objetivo de caráter positivo na formação da personalidade)


1. Obediência (Efésios 6;1)

2. Respeito pelas autoridades (Efésios 6:2)
3. Autocontrole (Provérbios 14:29; 16:32; 25:25)
4. Paciência (1 Tessalonicenses 5:14)
5. Diligência (entusiasmo, motivação, capacidade de trabalho) (Provérbios
15:19; Romanos 12:11)
6. Bondade (Efésios 4:32)
7. Coragem e confiança (Josué 1:10; 2 Timóteo 1:7)
8. Alegria e felicidade (amor à vida) (1Pedro 3:10; Filipenses 2:14; 4:4)
9. Amor aos outros (Romanos 12:10; Tiago 4:11; Tito 3:2)
10. Capacidade de relacionar-se com as pessoas (Mateus 5:9; Romanos 12:18;
Efésios 4:31; Provérbios 17:14)
11. Sinceridade (Romanos 12:17; Efésios 4:24; Provérbios 11:1)
12. Sabedoria e conhecimento (Provérbios 2:4 -9; 8:33)
13. Pureza (2 Timóteo 2:22)
14. Afabilidade (Provérbios 18:24; 2 Timóteo 1:7)
15. Honestidade, lealdade (responsabilidade e fidelidade) (Provérbios 11:13;
25:19)

Portanto, não permitirei:
(opostos negativos)


1. Desobediência

2. Atitude de rebeldia, linguagem irreverente, respostas prontas, olhar de
desprezo, maus modos.
3. Raiva desenfreada, acessos de raiva, longas crises de autopiedade.
4. Impaciência e irritação
5. Preguiça, indiferença e desinteresse.
6. Rudeza, egoísmo.
7. Medo, timidez.
8. Depressão, lamúrias.
9. Críticas
10. Brigas
11. Mentiras, trapaças, roubo.
12. Ignorância, falta de instrução.
13. Pensamentos impuros, instrução sexual errônea.
14. Timidez excessiva
15. Irresponsabilidade, deslealdade.

FONTE:Escrito por Adriana C. S. Silva (Psicóloga)


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